Java. ActionScript. Jazz.

Esta semana vou estar ocupado com estas três prendas.

Java é Java. ActionScript é ActionScript. Jazz é uma cena que anda a borbulhar no meu coração há muito tempo.
Em 2005 peguei nos álbuns Careless Love de Madeleine Peyroux e The Dana Owens Album de Queen Latifah só para provar o sabor. O Frank Sinatra meteu-se no meio. Mais tarde as meninas Norah Jones, Jacinta, Diana Krall, Lizz Wright, Dianne Reeves e Jane Monheit ajudaram na festa, mas a menina que mais me marcou foi mesmo a Madeleine Peyroux. Actualmente é a minha cantora favorita. Depois também andei a pisar as cenas de Roy Hargrove e Pete Belasco. Também curto a série JazzMatazz, a Alice Russell, os Nostalgia 77 e a cena dos US3, mas nos últimos meses andei metido (e ainda ando) com Kero One e com os A Tribe Called Quest. Os ATCQ não são tão óbvios, mas ainda assim conseguem pintar aqui e ali algumas cenas de Jazz.

Pronto, sempre tive imensa curiosidade de saber como era o mundo Jazz, e isso é uma coisa que quero ir descobrindo nos próximos anos. O verdadeiro ponto de partida foi dado no final do mês de Janeiro deste ano com a audição do álbum The Dreamer do grande Jose James. Os músicos que o acompanham são brilhantes, mas não poderia ouvi-los sem primeiro Jose James me ter cativado com a sua voz. Ele ajudou-me a transformar a minha postura perante o Jazz, porque o álbum The Dreamer apresenta o equilíbrio perfeito entre a voz e o instrumental. Era disto que eu precisava, alguém que me ajudasse a fazer a transição.

Esta semana também me convenci de que o Jazz pode viver sem voz. Acho mesmo que o Jazz vive melhor sem estar constantemente oprimido pela "presença forçada" (leia-se: "presença algo desnecessária") dos gestos vocais. Por outro lado também tenho de admitir que existem muitos artistas que conseguem fazer da voz um excelente instrumento musical neste ambiente. Depois de tanto avanço e recuo, decidi finalmente pôr mãos-à-obra e fui à procura do Jazz mais antigo, mais criativo e talvez mais livre, despido de voz. Se ainda não estão a par, digo-vos que o meu sonho era tornar-me num dos melhores pianistas do mundo. Logo eu, que nem sei tocar piano. Tenho uma "tímida" paixão pelo piano. Não tenho intenções de comprar um piano, nem de ter aulas de piano, nem de ouvir piano incrustado na música clássica. Gosto do piano metido no Jazz, por isso decidi começar a procurar Jazz olhando para um critério de selecção especial. Jazz Pianists.

Nestes últimos dois dias tenho ouvido isto:

NIGHT TRAIN 1962

OSCAR PETERSON

RIVER 2007

HERBIE HANCOCK

THELONIOUS MONK QUARTET & JOHN COLTRANE AT CARNEGIE HALL (LIVE) 1957

THELONIOUS MONK QUARTET & JOHN COLTRANE

Três grandes álbuns, três grandes pianistas. Enormes mesmo.

Mas não fiquei por aqui, também ando a ouvir Nat King Cole (pianista e cantor) e Sonny Rollins (saxofonista). Devo dizer que fiquei bastante agradado com o álbum que ouvi do Sonny Rollins, um grande senhor de 77 anos.

Sim, o Jazz excita-me.
Já o Java... tem dias, mas neste caso a resposta é não.
ActionScript até nem é mau, mas também não me excita.

Agora o Jazz. Damn!!

adorei a forma como introduziste o java e o actionscript, as nossas ferramentas de trabalho diário com o jazz. heheh

o jazz é um pilar que sustenta a musica que eu ouço hoje em dia, isso é ponto assente. digo isto porque na verdade chega-me na forma de o jazz rap (sempre) ou acid jazz (durante o estudo) e se há coisa que eu nao consigo ouvir com grande frequência (em casa, no carro ou no mp3, entenda-se) é jazz na sua forma mais pura. no entanto, se me falas em qualquer evento ao vivo (live session) estou lá em primeira fila. ouvir jazz ao vivo é qualquer coisa fenomenal, vibro mesmo com aquilo. aqui à um mês fui ver um concerto-comentado dirigido por professores e alunos da escola superior de musica e artes do espetaculo e foi demais. inclusivé, ja cheguei a passar algumas horas na tenda jazz na queima das fitas, em vez de estar a apanhar uma ganda bebedeira, ne? looool

quanto ao instrumento, nao toco nenhum, mas tambem tenho um que gostava de (e definitivamente um dia hei-de aprender), e claro está que tambem isso é influenciado pelo jazz. esse instrumento é... saxofone. ah pois! ainda vamos formar uma banda, ahaha, ja temos pianista e saxofonista. heheh

vou ficar atento a Sonny Rollins.
neste momento ando a volta de C, C#, prolog, SQL, php, xhtml, css e acho que já chega, mas nem por isso me excita muito LOL

Eu não sei o que é o ActionScript ou o Java, mas sei o que é JAZZ... Quer dizer, sei mais ou menos...
O Jazz não é uma coisa que se saiba, é algo que se sente. O Jazz é tudo, o improviso, o desvario,...
Concordo com o Bruno, o Jazz ao vivo é outra coisa, o verdadeiro jazz instumental/vocal. O easy listening (Nora Jones, Diana Krall, etc.) já se ouve muito bem em qualquer lado. O Jazz soul como nos discos referenciados é o meu favorito. Herbie Hancock esteve recentemente na Casa da Música, não pude assistir, como tambem não assisti à "Rhapsody in Blue" de Gershwin, recentemente no Porto - Jazz e música classica, que combinação, esse senhor era um génio, mas o Jazz pode misturar-se com tudo, com Hip.Hop, Rap, Samba (bossa nova), etc.
Têm razão, o Jazz fervilha dentro de nós. - J. Coltrane, Miles Davis, Billie Holiday (Lady Day), Ella Fitzgerald, Stevie Wonder, Gladys Knight, Louis Armstrong, Minnie Riperton, Otis Redding, Etta James, Ray Charles, Nat King Cole, Sarah Vaughan, Aretha Franklin, Donny Hathaway, etc... sem ordem em particular... Mas que sei eu?

Ora aí está uma bela lista!!

A maior parte são cantores e cantoras. GRANDES.

Agora também quero ver se encontro mais cenas puramente instrumentais. Vai ser fácil começar.